Uma atitude “totalmente ridícula”, declarou o vice-presidente do Reagrupamento Nacional (RN, extrema-direita), Sebastien Chenu.
“Foi um gesto inoportuno e incômodo” disse o líder dos socialistas Olivier Faure.
“Foi um pouco lamentável vê-lo agarrado como um prego a Mbappé”, disse o deputado Sebastien Chenu ao canal LCI.
“Irritação”, tuitou a deputada Sandrine Rousseau, do partido Verde, ao comentar a atitude do chefe de Estado.
“Emmanuel Macron, campeão do mundo da vergonha”, insistiu o ecologista Benjamin Lucas.
Após a partida, o presidente desceu da tribuna de honra do estádio para o gramado e as câmeras flagraram o momento em que tentou consolar Kylian Mbappé.
Mais tarde, a presidência francesa compartilhou um vídeo nas redes sociais que mostra Macron discursando para os jogadores ao lado do técnico da seleção, Didier Deschamps.
“Não se deve politizar o esporte”, ironizou no Twitter o deputado do partido França Insubmissa (esquerda), Manuel Bompard, ao repetir a frase utilizada por Macron no início da Copa do Mundo no Catar.
“Finalmente, a derrota não foi o momento mais difícil do dia”, acrescentou Thomas Portes, deputado do França Insubmissa.
O primeiro secretário do Partido Socialista, Olivier Faure, assim como outros deputados de esquerda, compartilhou um artigo da revista esportiva ‘So Foot’: “Macron, impedido em todos os aspectos”.
O texto critica a atitude pública do presidente durante a Copa, em particular as imagens de Macron tentando consolar Mbappé, que “mal parece ouvi-lo”.