A presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Silvia Massruhá, participou da mesa redonda sobre Energia e Descarbonização da Economia dentro do Fórum Econômico Brasil-França, que aconteceu no dia 27 de março na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), como parte da programação da visita oficial do presidente da República da França, Emmanuel Macron.
A presidente destacou a participação da Embrapa e da agricultura brasileira na transição energética do País e ações de descarbonização. A participação da Embrapa na construção do Renovabio foi abordada também, destacando a Renovacalc, uma ferramenta que calcula a intensidade de carbono e dá uma nota de eficiência energético-ambiental (NEEA) para nove tipos de biocombustíveis, que determina a quantidade de CBIOS – créditos de carbono – gerados.
O combustível sustentável de aviação (SAF) também foi citado na fala da presidente, enfatizando o trabalho iniciado pela empresa na adaptação de cultivares de soja com alto teor oleico para atender as demandas da indústria.
As iniciativas como a carne carbono neutro, o leite de baixo carbono, a soja de baixo carbono e a intensificação sustentável nos sistemas de produção de gado também foram colocadas como iniciativas que a Embrapa, e a agricultura brasileira têm trabalhado para colaborar para a descarbonização.
A presidente finalizou lembrando que a Embrapa tem parcerias com a França não somente com instituições de pesquisa, mas com o setor privado e citou o acordo assinado com a CIPLAN/Grupo Vicat no último dia 26 de março de 2024 na sede da Embrapa.
Parceria da Embrapa com a CIPLAN
Durante o almoço do Fórum Econômico Brasil-França, realizado nesta quarta-feira, dia 27/03, na FIESP, a presidente Silvia Massruhá e o CEO do Vicat Group, Guy Slidos, publicizaram o acordo assinado entre as partes no dia 26 de março na sede da Embrapa em Brasília, DF. O acordo foi um dos destaques de parcerias assinadas durante a visita da comitiva francesa ao Brasil.
A Embrapa e o grupo Vicat, por meio da CIPLAN, trabalham juntos desde 2020, e o acordo assinado prevê o uso de pelo menos 20% de biomassa de eucalipto para a produção de cimento e um estudo de viabilidade econômica do uso de capim elefante como fonte de biomassa.