O embate entre os ministros Luiz Fux e Marco Aurélio Mello em torno da soltura de André Oliveira Macedo, o André do Rap, levou quem entende das movimentações no Supremo Tribunal Federal (STF) a vislumbrar a formação de uma espécie de bloco interno na Corte para tentar controlar o poder (real e imaginário) de seu presidente. Análise é da Coluna do Estadão, no jornal Estado de S. Paulo.
A expectativa é de que Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e o próprio Marco Aurélio atuem em contraponto ao papel de “juiz de revisão das decisões dos colegas” que Fux adotou desde sua posse no comando do STF.
A leitura na comunidade jurídica é de que a decisão de Luiz Fux expôs Marco Aurélio ao escrutínio das redes sociais e da opinião pública, para além das discussões em torno do mérito ou não da soltura.