No último domingo (11), depois das palavras disparadas por Jair Bolsonaro contra o presidente do TSE, ministro Luis Roberto Barroso, o chefe da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), foi de acordo com a revista Veja ao Palácio da Alvorada em missão de paz.
Auxiliares de Bolsonaro, que tiveram acesso ao que foi conversado, dizem conforme publicação, que o presidente da Câmara buscou mostrar ao presidente como as falas dele prejudicavam apenas o próprio governo. “Sempre que o senhor ataca, tendo razão ou não, o principal prejudicado é o senhor”, disse Lira a Bolsonaro.
O presidente da Câmara é, no momento, a autoridade mais próxima de Bolsonaro no Planalto. O presidente até se dá bem com Luiz Fux, o chefe do Supremo, mas não há a intimidade política para conversas. O mesmo ocorre com Rodrigo Pacheco (DEM-MG), mas que é visto no Planalto como concorrente direto de Bolsonaro.