O presidente da CPMI do 8 de Janeiro, o deputado baiano Arthur Maia (União Brasil), prometeu a integrantes da comissão fazer segundo a Veja, uma nova reunião para votação de requerimentos na próxima terça-feira, mesmo que não haja acordo entre a base do governo Lula e a oposição sobre quais aprovar.
Trata-se de uma reação a decisões recentes dos ministros Nunes Marques e André Mendonça, autorizando a ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça Marília Alencar e o ex-ajudante de ordens da Presidência Osmar Crivelatti a faltar às convocações ao colegiado.
Com a nova reunião da CPMI prometida por Maia, a linha de frente governista pode colocar novas convocações em votação e aproveitar a superioridade numérica sobre a oposição para aprová-los. Um exemplo é o do ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira, que ocupou o cargo na reta final do governo Bolsonaro.
Em depoimento à comissão, o hacker Walter Delgatti afirmou ter sido recebido na Defesa pelo general e ajudado os militares a formular um documento com questionamentos sobre as urnas eletrônicas, enviado ao TSE.