Na transmissão ao vivo que promove nesta última quinta-feira (29) para defender — mais uma vez — o voto impresso auditável, Jair Bolsonaro apresentou um vídeo sobre uma suposta possibilidade de fraudar urnas eletrônicas brasileiras através de alterações no código-fonte dos aparelhos. As imagens foram gravadas por um youtuber que se identifica como programador.
Apesar de o presidente ter afirmado na live que episódios desse tipo já aconteceram “largamente”, o Tribunal Superior Eleitoral já desmentiu que eles sejam viáveis. As imagens em questão já circulavam na internet quando, em 17 de novembro do ano passado, a Corte divulgou uma nota a respeito da teoria: ela é falsa, uma vez que foi elaborada sem considerar uma urna eletrônica equivalente à utilizada no país.
Informou o TSE, à época:
“Como se percebe, uma urna eletrônica real não é tão simples nem desprotegida como aquela apresentada no vídeo. Além disso, há meios de auditoria para se verificar se os softwares e firmwares executados na urna contêm algum mecanismo malicioso, como o exposto no vídeo”.