O bilionário Elon Musk registrou a maior perda de riqueza da história moderna nos últimos 13 meses. Segundo dados da Bloomberg Billionaires Index na quinta-feira (29), o patrimônio do CEO do Twitter teria despencado mais de US$ 200 bilhões, o que equivale cerca de R$ 1 trilhão.
O valor representa mais da metade da fortuna total de Musk, que estava na casa dos US$ 338 bilhões (por volta de R$ 1,7 trilhões). A principal razão para a quantia perdida foi o colapso das ações da fabricante de carros elétricos Tesla em novembro de 2021 e dezembro deste ano.
Nos últimos 13 meses, o valor de mercado da montadora foi reduzido em quase R$ 900 bilhões (cerca de R$ 4,7 trilhões). Com a perda, a Tesla deixou o TOP 10 das empresas mais valiosas do mundo, embora ainda se posicione como a empresa mais valiosa do ramo.
Em um e-mail divulgado pela Reuters, Musk tranquilizou os funcionários da Tesla e comunicou que a empresa irá se reestabelecer no mercado como a “mais valiosa da Terra a longo prazo”.
“Não se preocupem muito com a loucura do mercado de ações. À medida que demonstramos um excelente desempenho contínuo, o mercado reconhecerá isso”, declarou Musk no comunicado.
Para fins de curiosidade, o patrimônio perdido é equivalente ao PIB anual da Grécia, ao valor de mercado combinado de todas as outras montadoras de veículos e também é superior a liquidez total da pessoa mais rica do mundo, o francês Bernard Arnault (CEO da LVMH).
Segundo o Yahoo! Finance, Elon Musk perdeu a liderança do ranking da riqueza pessoal no início do mês depois de reinar durante a maior parte do ano. Ele ainda se mantém à frente de outros bilionários como o norte-americano mais rico do mundo.
Isto porque Musk não foi o único a ver a fortuna despencar significativamente neste ano. Desde janeiro, os gigantes Bill Gates (Microsoft), Jeff Bezos (Amazon), Larry Page (Google) e Larry Ellison (Oracle) também diminuíram suas fortunas em mais de US$ 180 bilhões (cerca de R$ 952 bilhões).
A diferença é que esse montante total foi perdido numa somatória em equipe, ao contrário do que aconteceu com o dono do Twitter, que perdeu muito mais sozinho.