Elon Musk, o homem mais rico do mundo, nomeado pelo presidente Donald Trump para liderar uma comissão destinada a reduzir os gastos federais, afirmou nesta terça-feira (11) que os Estados Unidos irão à “falência” sem cortes.
“Temos um déficit de 2 trilhões de dólares [R$ 11,55 trilhões] e, se não fizermos algo a respeito, o país irá à falência”, declarou Musk ao lado do presidente republicano.
A oposição democrata considera ilegais as ações empreendidas pelo chefe da Tesla, SpaceX e X.
Musk citou o déficit orçamentário do país, que superou 1,8 trilhão de dólares (R$ 10,4 trilhões) no último ano fiscal.
Para ele, reduzir os gastos federais não é uma opção.
O governo Trump enfrenta obstáculos nos tribunais dos EUA, já que juízes federais questionam a legalidade das medidas de redução de custos da Casa Branca, implementadas por meio da comissão conhecida como Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês).
Várias ações judiciais buscam interromper o que os adversários classificam como uma tomada de poder ilegal.
Quando questionado sobre seus conflitos de interesse, Musk, que possui vários contratos com o governo americano, respondeu que está tentando ser o mais transparente possível.
A equipe de reforma do Doge também gerou preocupação ao obter acesso, por meio do Tesouro, a dados pessoais e financeiros de milhões de cidadãos americanos.
“Não se pode ter uma burocracia federal que funcione sozinha, é preciso que ela preste contas ao povo”, acrescentou o homem mais rico do mundo no Salão Oval.