O ano de 2024 marca um período significativo na política brasileira por ser um ano eleitoral. Em outubro, ocorrerão os pleitos municipais. O compromisso assumido pelos futuros ocupantes dos cargos executivos e legislativos em nível municipal equivale à assinatura de um contrato com a população, válido por quatro anos, consolidando responsabilidades e expectativas.
Nosso país vive sob um regime democrático, felizmente consolidado. Em 19 de maio de 1943, Winston Churchill, então primeiro-ministro britânico, em um discurso ao Congresso dos EUA em Washington, DC, destacou: “A democracia é a pior forma de governo, com exceção de todas as outras”. Este é o único regime onde a população escolhe seus governantes diretamente, e as eleições destacam-se como o ponto mais alto da democracia.
O direito de escolher quem entra e quem sai dos poderes Executivo e Legislativo, nos níveis federal, estadual e municipal, é uma prerrogativa do povo e representa a essência do regime democrático.
No entanto, o eleitor deve votar com responsabilidade. Uma escolha inadequada pode ter consequências que superam os quatro anos de um mandato mal exercido, afetando o município por duas décadas ou mais. Isso vale tanto para o Executivo, que gerencia as cidades, quanto para o Legislativo, que formula leis impactantes para o cotidiano dos cidadãos.
Especificamente em relação a Salvador, realizo visitas frequentes a diversos bairros, especialmente às periferias, onde observo a necessidade de uma atenção redobrada dos poderes públicos federal, estadual e municipal na melhoria dos serviços públicos.
Desde que assumi a gestão da Câmara Municipal de Salvador, percebi que, apesar da independência dos poderes, a harmonia entre o Judiciário, o Legislativo e o Executivo traz benefícios significativos à população. Por isso, faço constante esforço para manter o diálogo institucional.
No meu mandato como vereador, procuro estar sempre atento às necessidades dos cidadãos de nossa cidade.
Afinal, Salvador merece o melhor de todos nós.