Não há comprovação de nenhum caso de fraude nas urnas eletrônicas desde sua implantação em 1996. Em contrapartida, com o avanço da tecnologia, os riscos e ataques transpassam este único meio. Esses ataques podem ser originários de um protesto ou até mesmo de um “sequestro digital de site”, intitulado como ransomware, que, de acordo com o relatório anual da plataforma Chainalysis, movimentou no mundo inteiro mais de R$ 3,4 bilhões em 2020.
Mesmo com o rigor em 2022 perante a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), no que se refere à proteção de dados sensíveis dos eleitores brasileiros, candidatos e filiados aos partidos, existem inúmeros tipos de ataques cibernéticos que não visam apenas o roubo desse tipo de informação. Instituições governamentais também podem ser alvos de criminosos que apenas podem retirar os sites oficiais do “ar”, fazendo com que haja um prejuízo irreversível.
Ressalta-se que, de acordo com a Fortinet, o Brasil registrou, de janeiro a junho deste ano, um aumento de 94% de tentativas em relação ao mesmo período do ano passado – o que totaliza cerca de 31,5 bilhões.
Para falar sobre esse assunto deixo à disposição dois especialistas da Bravo, empresa pioneira em tecnologia e consultoria especializada na implementação e oferta de soluções de Governança, Riscos, Compliance e ESG:
– O CEO e Fundador Claudinei Elias;
– e/ou DPO e especialista em LGPD da Bravo, Marcelo Pereira.