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Carro particular com propaganda eleitoral violenta no Mato Grosso do Sul Imagem: Arquivo particular
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sexta-feira 2 de setembro de 2022 às 15:43h

Eleições 2022: a violência pode aumentar na reta final da campanha?

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Tales Faria, do Uol, afirma que recebeu uma foto acima de um deputado do Mato Grosso do Sul. Ele pediu para não ser identificado e inclusive rasuramos a placa do carro. Motivo, o parlamentar teme retaliações. Reclamou da violência na campanha eleitoral e afirmou: “Aqui no estado falta pouco para uma tragédia.”

Não é só no Mato Grosso do Sul. A campanha está se tornando mais violenta em todo o país à medida em que se aproxima a data da eleição.

Aliás, não é só no Brasil. Estamos exportando violência para outros países, como no caso do atentado contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner. Infelizmente, o autor da tentativa de homicídio é brasileiro, aparentemente um radical ultradireitista.

Lembro uma frase que ouvi do, já morto, rabino luso-americano Henri Sobel. Ele foi um defensor dos direitos humanos radicado no Brasil e que serviu, por mais de 40 anos, como presidente do Rabinato da Congregação Israelita Paulista. Uma vez perguntei-lhe sobre o conflito entre israelenses e palestinos e ele responde:

“A por coisa do mundo são os fundamentalistas. Eles não entendem que o outro tem o direito de pensar diferente.”

Precisamos urgentemente não deixar que os fundamentalistas tenham protagonismo, escreveu Tales Faria em sua coluna.

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