Não é só no Mato Grosso do Sul. A campanha está se tornando mais violenta em todo o país à medida em que se aproxima a data da eleição.
Aliás, não é só no Brasil. Estamos exportando violência para outros países, como no caso do atentado contra a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner. Infelizmente, o autor da tentativa de homicídio é brasileiro, aparentemente um radical ultradireitista.
Lembro uma frase que ouvi do, já morto, rabino luso-americano Henri Sobel. Ele foi um defensor dos direitos humanos radicado no Brasil e que serviu, por mais de 40 anos, como presidente do Rabinato da Congregação Israelita Paulista. Uma vez perguntei-lhe sobre o conflito entre israelenses e palestinos e ele responde:
“A por coisa do mundo são os fundamentalistas. Eles não entendem que o outro tem o direito de pensar diferente.”
Precisamos urgentemente não deixar que os fundamentalistas tenham protagonismo, escreveu Tales Faria em sua coluna.