O município passará a ter 21 cadeiras para vereadores e diversos partidos disputarão a prefeitura no próximo ano
A antiga freguesia de Santo Amaro de Ipitanga, que cresceu a partir da igreja matriz de Santo Amaro de Ipitanga construída há mais de 400 anos e ficou com este nome até sua emancipação, quando o vereador Paulo Moreira de Souza propôs substituir Santo Amaro de Ipitanga por ‘Lauro de Freitas’, poderá ter a disputa eleitoral mais acirrada e concorrida dos últimos 58 anos de história, desde quando foi fundada em 31 de julho de 1962.
Preste a comemorar seu aniversário, o município de Lauro de Freitas na região metropolitana de Salvador e seus 200 mil habitantes ficam sabendo que o número de cadeiras da Câmara de Vereadores irá aumentar a partir da próxima legislatura. A decisão foi tomada conforme apurou o Acesse Política, através da emenda Nº 15, de 11 de junho de 2019 que foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM) na início desse mês de julho. A publicação oficial decidiu que, a partir de 2021, os vereadores eleitos passarão de 17 para 21.
A emenda é embasada na Constituição Federal, que prevê que cidades que, assim como Lauro de Freitas, tenham população entre 160 mil habitantes e de até 300 mil habitantes, sejam representadas por, no máximo, 21 edis.
A quantidade de vereadores, no entanto, não vai alterar a dotação orçamentária da Câmara, que é definido pelo percentual de arrecadação do município, independente da quantidade de vagas.
Diferente da última eleição de 2016, o pleito de 2020 terá uma quantidade muito maior de candidatos que disputarão uma cadeira de vereador pelo município com o fim das coligações partidárias.
Segundo o TSE, a nova regra evitará transferência de votos a candidatos de outras legendas que poderiam influenciar a eleição para Câmara de Lauro de Freitas, por exemplo. Na prática, a medida visa evitar que um partido transfira votos para candidatos de outras legendas que não obtiveram votação expressiva apenas por estarem coligados. No entanto, esta “transferência” de votos segue sendo permitida entre candidatos do mesmo partido
A grande novidade, então, das eleições municipais do ano que vem deverá ser a exigência na identificação ainda mais consistente dos partidos políticos e candidatos durante a campanha.
Disputa pela prefeitura
Moema Gramacho (PT) buscará sua reeleição, mas segundo as últimas pesquisas informais que circulam nos bastidores, não será uma tarefa fácil, pois os índices da sua atual gestão tiveram um aumento na rejeição. Nos últimos meses, diversas associações e lideres comunitários manifestaram insatisfação com a prefeita. Além desse fato, seu grupo político vem enfrentando ‘embate interno’ e ainda terá que enfrentar diversos pré-candidatos assumidos e já conhecidos da população local, a exemplo da ex-vice-prefeita Mirela Macedo (PSD) que foi eleita deputada estadual em 2018 com 50.357 votos e que obteve mais de 14 mil deles só em Lauro de Freitas.
Além da parlamentar, a atual prefeita deve enfrentar também nas urnas os empresários Mauro Cardim, Teobaldo Costa e o advogado Gustavo Ferraz.
Partidos políticos
Através de informações recebidas pelo Acesse Política, abaixo listamos alguns dos ‘prováveis’ partidos que se movimentam para fazer forte oposição a atual gestão de Lauro de Freitas em 2020.
Seriam estes:
Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB)
Democratas (DEM)
Movimento Democrático Brasileiro (MDB)
Partido Republicano Brasileiro (PRB)
Partido Progressista (PP)
Partido Social Liberal (PSL)
Partido Social Cristão (PSC)
Partido da República (PR)
Democrata Cristão (DC)
Cidadania (CIDA)
Partido Verde (PV)
Partido Trabalhista Brasileiro (PTB)
Partido Republicano da Ordem Social (PROS)
Segundo fontes, outros três partidos que fazem parte da atual base na gestão de Moema Gramacho, estão se reunindo constantemente com seus correligionários e cogitam lançar seus próprios candidatos a prefeito.
A eleição de 2020 está direcionada para a prefeita Moema Gramacho, pois nunca na história de Lauro de Freitas surgiu uma gestora capaz de dirimir todos os problemas locais. Rui é Correria, mas Moema Gramacho é descomunal. Basta apenas, conhecer as ações da prefeita.
Claro que todos pleiteam cargos no executivo, pois é natural, isso fortalece a democracia. E é necessário. Imparcialidade na imprensa é fundamental. Admiro os propositores e escritores de imprensa dentro dos seus direitos dentro da imparcialidade.
Por Jefferson Costa.