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domingo 7 de agosto de 2022 às 09:53h

Eleição presidencial tem recorde de participação feminina

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Nunca uma eleição presidencial no Brasil foi disputada por tantas mulheres como a de 2022. Além da chapa formada pelas senadoras Simone Tebet, do MDB, candidata a presidente, e Mara Gabrilli , do PSDB na vice, ainda se lançaram a senadora Soraya Thronicke, do União Brasil, em chapa pura, e as militantes do PSTU Vera Lúcia, para presidente, e Raquel Tremembé, para vice.

A relação se completa com Sofia Manzano, do PCB, candidata a presidente, Ana Paula Matos, do PDT, que é vice na candidatura presidencial de Ciro Gomes; Samara Martins, na chapa de Leonardo Péricles, da UP, e a policial Fátima Pérola Negra na vice de Pablo Marçal, do Pros.

São quatro candidatas a presidente e cinco a vice. Ainda não há definição sobre quem acompanhará José Maria Eymael (DC) na eleição presidencial. Uma mudança na lei eleitoral, que destinou parte do fundo público criado para as eleições para candidatas da cota feminina, explica parcialmente esse fenômeno.

Antes havia cota apenas na nominata de candidatos, não nos recursos. Outra razão está nas próprias estatísticas divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE): as mulheres correspondem a 53% do eleitorado brasileiro e o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem sabidas dificuldades de crescimento entre as eleitoras. Existe portanto um espaço, sobretudo no centro e na direita, a ser ocupado.

O mesmo fenômeno se replica nas disputas estaduais. Fernando Haddad, candidato do PT ao governo de São Paulo, pela terceira vez tem uma vice como companheira de chapa – no caso Lúcia França, do PSB, mulher de Márcio França, candidato a senador. Haddad já teve mulheres como vice ao concorrer à Presidência, em 2018, e à Prefeitura de São Paulo, em 2012.

Disputa ao Planalto

A eleição presidencial deste ano encerra o período de convenções partidárias com 11 candidaturas, mas esta relação pode encolher. Há uma disputa pelo comando do Pros. Caso o fundador da sigla, Euripedes Júnior, mantenha as rédeas da legenda, a chapa Marçal/Peróla Negra pode ser retirada. Já a pretensão do ex-deputado Roberto Jefferson em concorrer pelo PTB deve esbarrar nos critérios de inelegibilidade. Ele cumpre prisão domiciliar.

As duas candidaturas que polarizam o Brasil, a de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a de Bolsonaro estiveram entre as primeiras a serem formalizadas. Lula forma uma coligação de nove partidos, a maior da eleição atual. Bolsonaro conta com o respaldo oficial do PP e do Republicanos, em chapa pura, mas informalmente estabeleceu parcerias nos Estados c

nos Estados com diversas lideranças do União Brasil, caso de Marcos Mendes no Mato Grosso, ou do PSD, como é o caso de Ratinho Júnior, no Paraná.

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