A disputa pelo comando da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Bahia, ganha novo capítulo nessa reta final da campanha. As eleições acontecem dia 21 nas 35 subseções espalhadas pelo Estado.
Candidato da chapa ‘Renova OAB’, o advogado criminalista Gamil Föppel gravou vídeo de 40 segundos em que acusa o grupo político da situação, apoiado por Luiz Viana de proibir que professores que são da oposição ministrem aula na Escola Superior de Advocacia (ESA), ligada a OAB.
“Que se acabe com esse apartheid, de que para fazer alguma coisa pela Ordem alguém precise beijar a mão de um grupo político. Há excelentes professores que hoje que não podem dar aula na ESA porque não fazem parte de um grupo político. Aqui eu já assumo um compromisso. Todos os bons professores do outro grupo político farão parte da ESA, porque a ESA é uma escola da advocacia, não é minha. O presidente da Ordem não governa como quem governa a cozinha de sua casa. Presidente da Ordem tem que ser alguém republicano, democrata, transparente, que saiba lidar com as divergências”.
Luiz Viana apoia a candidatura de Fabrício Oliveira.
A critica foi a senha para que a diretora da ESA, a também criminalista Tais Bandeira disparasse contra Gamil. Em áudio em grupo do Whatsapp, a ex-sócia de Gamil o acusa de perseguição.
“(…) é importante que se diga que fui sócia de Gamil e quando rompemos a sociedade, ele ligou para os chefes dos lugares em que trabalhava. Ligou para Fred Didier da Bahiana de Direito, para Francisco Sales e Guilherme Bellintani do JusPodivm para me demitir. Me demitiu da pós em Aracaju com Tiago Bockie. Todos os lugares que ele podia me prejudicar, ele me limou porque eu não era mais a sócia dele no escritório. Se alguém persegue,esse alguém certamente não é Luiz Viana, não sou eu na gestão da ESA”.