Peter Clark é um empresário de jogos que gosta de fumar maconha. Ele estava em uma viagem nos Emirados Árabes Unidos, país onde a erva é ilegal. Mas antes de pisar em Dubai, decidiu queimar um verde em Las Vegas, nos Estados Unidos, onde a maconha recreativa é permitida.
Após um dia em Dubai, Clark foi acometido por uma séria infecção no pâncreas. Ao chegar no hospital, médicos pediram seus exames de sangue e resquícios da maconha foram encontrados no sangue de Peter. A obrigação legal dos profissionais de saúde emiradenses era reportar o caso à polícia.
Risco de 3 anos de prisão
Clark foi detido e alegou que fumou maconha em seu país de origem, onde a prática é legal. A polícia não deu ouvidos: ele foi detido em uma prisão por três dias. Depois foi enviado à prisão domiciliar em seu quarto de hotel. Agora, o estadunidense aguarda decisão da promotoria dos Emirados Árabes Unidos.
“Fiquei absolutamente chocado ao saber que estava sendo acusado de maconha residual no meu sistema sanguíneo. Fumei legalmente nos EUA muito antes de entrar no avião”, declarou ele.
“Eu sabia sobre as rígidas leis sobre drogas de Dubai, mas nem por um momento pensei que algo que fiz legalmente em meu próprio país pudesse levar à minha prisão”, acrescentou.
Ele pode ser condenado a até três anos de detenção caso seja culpado pelas autoridades dos EAU. Ele alega que teve medicamentos negados durante sua estadia em uma penitenciária emirática. Caso consiga sair do país, ele estará impedido de voltar aos EAU depois do incidente.