Ministro do Meio Ambiente de Bolsonaro, o agora deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) rejeitou segundo a coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles, sobre a possibilidade de assumir a Comissão do Meio Ambiente da Câmara em seu primeiro ano de mandato.
Em conversas com aliados nos últimos dias, Salles argumentou que não quer polarizar com Marina Silva, atual ministra do Meio Ambiente, no começo de seu mandato na Casa.
Salles tem dito que deseja contribuir com suas áreas de expertise, incluindo meio ambiente. Ele avalia, porém, que comandar a comissão já primeiro ano significaria criar uma desnecessária polarização com Marina.
A interlocutores, o ex-ministro tem afirmado que prefere deixar Marina “trabalhar” no início do mandato. Ele repete o mantra de que quer uma “oposição construtiva” ao atual governo.
Além disso, Salles alega não querer assumir a presidência de comissões logo em seu primeiro ano de mandato. O discurso é de que ele precisa se ambientar na Câmara antes de presidir um colegiado.
O ex-ministro do Meio Ambiente, entretanto, não descarta participar da Comissão de Meio Ambiente como membro. A aliados, ele resssaltou, no entanto, que a decisão será do líder de seu partido na Câmara.
Antes de ser ministro de Bolsonaro, Salles foi secretário do Meio Ambiente em São Paulo e secretário pessoal do então governador Geraldo Alckmin (PSB), atul vice-presidente da República e ministro da Indústria e Comércio.