O deputado estadual Robinho, acredita que se a eleição for disputada sem as coligações, obter uma cadeira no PP ficaria “inviável”, afirmou conforme o Bahia Notícias. Apesar disso, o líder do partido na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputado Eduardo Salles, contestou a opinião.
“Depende de votar a lei [coligações]. O PP não tem ‘rabeira’. Se a eleição for disputada, o partido ficou inviável, não é porque o pessoal está descontente. O cara entra no partido vai ter fazer a uma votação de legenda própria para se eleger”, comentou Robinho.
Em contrapartida, o líder do partido Eduardo Sales acredita que o partido tem um cenário consolidado. “O PP é um partido estruturado, todos nós nos preparamos. Uma é a questão das coligações, é a tendência grande que aconteça, todas as informações que temos é que passa. Nós na coligação sempre tivemos boa performances. Caso não passe, o PP tem uma estrutura nos grandes municípios. É logo que vamos ter candidatos sim. Temos uma listagem de pessoas que querem ser candidatos. Essa preocupação de Robinho não existe. Temos alguns deputados que não vão estar com a gente”, disse Sales.
Na AL-BA, o PP é o terceiro partido com o maior número de parlamentares na Casa, com nove deputados.
Após o rompimento com o governo, a permanência de Robinho no partido ficou incerta. O deputado acredita conforme o Bahia Notícias, que um fator será fundamental para sua manutenção para as eleições de 2022: o apoio do PP ao PT.
“Se Leão mantiver a aliança com o PT estou fora. ACM Neto quer que Cacá Leão saia com candidato a senador, aí eu teria espaço. Se Rui Costa for pro Senado, aí Leão assume a governadoria. Se isso acontecer ninguém sai do partido”, disse Robinho no Bahia Notícias.