A cerimônia de diplomação de deputados federais e estaduais, senador e governador de São Paulo que aconteceu nesta segunda-feira (19) teve vários momentos polêmicos.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), e a outros parlamentares bolsonaristas marcaram o evento após serem alvo de vaias, protestos e aplausos de apoiadores.
Eduardo Bolsonaro foi vaiado e aplaudido concomitantemente pelo público da cerimônia, formado por convidados dos parlamentares, enquanto recebia o diploma de eleito.
Uma parte do público o chamava de “mito”, enquanto outra parte gritava “não vai ter golpe”, em referência aos atos antidemocráticos de apoiadores de Bolsonaro inconformados com a derrota na eleição.
Foram vaiados ainda os deputados Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro do Meio Ambiente, e Mário Frias (PL-SP), ex-secretário de Cultura do governo Bolsonaro. Carla Zambelli (PL-SP), a segunda parlamentar mais votada, não compareceu à cerimônia.
A deputada eleita Rosângela Moro (União Brasil-SP), esposa do ex-juiz e senador eleito pelo Paraná Sergio Moro, também foi hostilizada. Rosângela, que alterou seu domicílio eleitoral para São Paulo neste ano para disputar as eleições no estado, ouviu gritos de “volta para Curitiba”.
Foram diplomados pelo TRE-SP, além do governador eleito Tarcísio de Freitas, o vice-governador eleito, Felício Ramuth (PSD), o senador Marcos Pontes (PL-SP) e seus dois suplentes (Alberto da Fonseca e Sirlange Manga). Receberam diplomas ainda os eleitos 70 deputados federais eleitos por São Paulo e os 94 deputados estaduais eleitos no Estado. O evento marca oficialmente o fim do período eleitoral e antecede a posse dos eleitos.
Tarcísio de Freitas (Republicanos), por outro lado, não foi vaiado. Durante sua diplomação, ouviram-se gritos de “mito”. O governador Rodrigo Garcia (PSDB), candidato derrotado à reeleição, não compareceu à cerimônia.