A economia pelo governo federal de cerca de R$ 1 bilhão entre abril e agosto deste ano com o trabalho remoto dos servidores devido a pandemia, conforme divulgação do Ministério da Economia, é um avanço para o país e abre espaço para um novo modelo de atuação de parte do funcionalismo brasileiro.
A avaliação é de Gabriel Granjeiro, diretor-presidente do Gran Cursos Online, empresa especializada na capacitação de candidatos para concursos públicos no Brasil. Segundo o executivo, o poder público também tem percebido as vantagens financeiras e de produtividade do trabalho remoto para os cargos que podem atuar dessa forma. “Trata-se de uma nova perspectiva para uma administração pública mais eficiente e com menos custos”, comenta.
Segundo o Ministério da Economia, houve uma redução de R$ 859 milhões nos gastos de custeio básicos e a diminuição de R$ 161 milhões nos pagamentos de auxílios para os servidores.
De acordo com o mapeamento, desde abril — pouco depois do decreto oficial de isolamento social no país e início o home office — até agosto, a economia acumulada com diárias, passagens e despesas com viagens somou mais de R$ 470 milhões, com serviços de energia elétrica, a redução de gastos atingiu cerca de R$ 255 milhões. Enquanto com serviços de cópias e reproduções de documentos, a diminuição de custos ultrapassou mais de R$ 9 milhões. Já com serviços de comunicação em geral alcançou quase R$ 90 milhões e com serviços de água e esgoto chegou a quase R$ 33 milhões.
Veja abaixo, de forma detalhada, os comparativos da média de gastos mensais de 2019 e 2020, a economia média mensal e a acumulada nos 5 meses dos serviços e custos.