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sábado 31 de dezembro de 2022 às 08:03h

Economia da Venezuela cresce 17,73% entre janeiro e setembro de 2022

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A economia venezuelana cresceu 17,73% entre janeiro e setembro de 2022 em comparação com o mesmo período de 2021, informou, nesta última sexta-feira (30), o Banco Central da Venezuela (BCV), que reportou cinco trimestres consecutivos no azul.

A Venezuela vem de sete anos de recessão, que fizeram seu PIB cair 80%. O BCV raramente publica indicadores econômicos: o último boletim foi divulgado em 2019 e os únicos dados do ano passado são a partir do terceiro trimestre (16,72%), quando começou o crescimento.

No quarto trimestre de 2021, foi de 20,42%, enquanto este ano situou-se em 17,45% no primeiro, 23,30% no segundo e 13,22% no terceiro.

“O acumulado janeiro-setembro fechou com uma alta de 17,73% em relação ao mesmo período do ano de 2021”, destacou a entidade em nota.

“São cinco os trimestres consecutivos nos quais se evidenciam variações positivas na maioria das atividades econômicas, que refletem o desempenho favorável do aparato produtivo nacional, iniciado no terceiro trimestre de 2021”, acrescentou.

A economia venezuelana começou a decair em 2014, em meio à queda dos preços do petróleo e da sufocante crise interna, e depois piorou com uma série de sanções internacionais, que incluiu um embargo petroleiro em 2019.

Os primeiros sinais de recuperação, coincidem economistas, são produto de uma flexibilização aos controles de preços e cambiários, o que abriu a via para uma dolarização de fato. No entanto, consideram que o país requer mudanças mais profundas para que o “crescimento” seja sustentado no tempo.

A empresa Ecoanalítica, de fato, prevê para 2023 uma “estagnação na recuperação”.

O BCV também informou um “crescimento puntual de 27,09%” da atividade petroleira entre janeiro e setembro, o que “obedece, principalmente, à recuperação da capacidade de produção de petróleo, através da gestão direta e das empresas mistas”.

A produção petroleira se mantém em 700 mil barris diários, após cair a mínimos históricos em 2020, mas longe dos 3,2 milhões de 2002.

O BCV destacou, ainda, “evoluções positivas” em setores não petroleiros como manufatura, transporte e comércio.

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