A economia da zona do euro registrou de acordo com a AFP, um forte crescimento de 5,2% em 2021, depois da queda histórica de 6,4% em 2020, de acordo com a primeira estimativa divulgada pela Eurostat, a agência europeia de estatísticas.
A Eurostat informou ainda que o crescimento do conjunto da União Europeia (que inclui os países que não adotam o euro como moeda) também foi de 5,2%. O bloco europeu havia registrado queda de 5,9% em 2020.
Em novembro, a Comissão Europeia já havia projetado um crescimento de 5,2% para 2021.
Desta forma, a região se recuperou parcialmente das desastrosas perdas de 2020, ano marcado pelos efeitos da pandemia de coronavírus.
A queda de 6,4% em 2020 foi a pior da série histórica da Eurostat, superando o recorde anterior, de 2009, quando a zona do euro teve retrocesso de 4,4%.
De acordo com a agência de estatísticas, no quarto trimestre de 2021 a economia da zona do euro registrou alta de 4,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior, mas de apenas 0,3% em relação ao terceiro trimestre, quando registrou 2,3%,
O desempenho do quarto trimestre, no entanto, foi consideravelmente afetado pela propagação da variante ômicron do coronavírus.
A economia europeia iniciou um processo de recuperação a partir do segundo trimestre de 2020, mas persistem as preocupações com o impacto da pandemia na cadeia de abastecimento nos países do bloco.
Além disso, a propagação da variante ômicron gerou dúvidas sobre a capacidade da economia europeia de manter o atual ritmo de crescimento.
Nos Estados Unidos, o crescimento da economia em 2021 foi calculado em 5,7%, depois de uma queda 3,5% no ano anterior. A China anunciou crescimento de 8,1% em 2021, depois da queda de 2,3% em 2020.