Líder em todas as pesquisas na disputa para o Senado, antes e agora, Jaques Wagner, que também tem a expertise de quem estava bem atrás, como em 2006, e acabou ganhando, diz que fica muito agradecido pelos que lembraram o nome dele, mas o jogo será definido mesmo é na campanha:
— As pesquisas divulgadas podem espelhar o retrato de um momento, mas agora, antes do começo da campanha eleitoral, só aparece quem tem ricol.
Coronel — É nessa linha que ele diz acreditar que Angelo Coronel, o companheiro de chapa dele na disputa ao Senado, e quarto colocado nas pesquisas do Ibope e do Big Data, divulgadas anteontem, vai subir junto com todo o time, com Rui na cabeça, João Leão vice e os dois.
— O povo vota na equipe. Na medida em que as pessoas ficarem sabendo que Coronel é um dos candidatos do time de Lula, ele vai subindo.
Zé Ronaldo — O próprio Coronel é mais cauteloso.
— Nessa mesma época em 2014 Otto Alencar tinha apenas 4% e hoje é senador.
O raciocínio sobre a eficácia da campanha é a mesma de Zé Ronaldo, o principal candidato a governador da oposição. Ele diz que só após uns 15 dias a situação começa a se definir.
Claro que o consenso se esgota aí. No mais, Wagner acha que Lula é um grande eleitor e Ronaldo tem outro olhar.
— Não é porque eu quero ser governador, mas está na hora de mudar. É melhor.
Por Levi Vasconcelos