O Iraque assinou acordos com duas empresas chinesas para construir 1.000 escolas no país no prazo de dois anos, segundo informou neste último domingo (19) um funcionário do governo iraquiano ao AFP.
O país precisa de um total de 8.000 escolas “para preencher o vazio no setor da educação”, disse Hassan Mejaham, funcionário do Ministério da Moradia, citado pela Agência Oficial de Notícias do Iraque.
Os acordos foram assinados na última quinta-feira na presença do primeiro-ministro Mustafa al-Kadhemi, com a Power China, para construir 679 escolas. A empresa Sinotech construirá as 321 restantes.
Está previsto que a construção das escolas termine em dois anos, e que a primeira seja entregue um ano depois do início das obras, “muito em breve”, disse Mejaham, acrescentando que o Iraque pagaria o projeto com produtos derivados do petróleo.
Décadas de conflito e falta de investimento no país destruíram o que costumava ser “o melhor sistema educativo da região”, segundo a Unicef, agência das Nações Unidas para a infância, em seu site, onde diz que “uma em cada duas escolas está danificada e necessita de reconstrução”.
O Iraque tem 40 milhões de habitantes e “cerca de 3,2 milhões de crianças iraquianas em idade escolar não frequentam a escola”, detalha a agência.