A Polícia Federal encontrou cerca de R$ 20 milhões na casa de Glaidson Acácio dos Santos, durante operação contra fraudes bilionárias com criptomoedas. O montante, conforme o portal Metrópoles e G1, estaria entre reais, euros e dólares, além de barras de ouro, estava na residência do suspeito, em um condomínio de luxo no Itanhangá, na zona oeste do Rio.
A informação sobre o valor foi divulgada pelo jornal O Globo, mas a assessoria de imprensa da PF no Rio ainda não confirmou essa quantia. Na operação, denominada Kryptos, 120 agentes cumprem sete mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão temporária e 15 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Ceará e no Distrito Federal.
Um dos alvos da operação, Santos tem empresa com sede na Região dos Lagos (RJ) e operacionalizava sistema de pirâmides financeiras ou “esquemas de ponzi”. Ele é ex-garçom e ficou milionário com a organização criminosa de bitcoin.
Especulação
A base desse sistema, de acordo com a polícia, é a oferta pública de contrato de investimento, vinculado à especulação no mercado de bitcoin, com a previsão de insustentável retorno financeiro sobre o valor investido. Não há prévio registro junto aos órgãos regulatórios.
Nos últimos seis anos, segundo a PF, as empresas envolvidas nas fraudes tiveram movimentações financeiras com cifras bilionárias. A polícia informou que metade dessa movimentação ocorreu nos últimos 12 meses.
De acordo com a investigação, Santos prometia lucros de 10% ao mês nos investimentos em bitcoin, mas, segundo os policiais, a GAS sequer reaplicava os aportes em criptomoedas. Dessa forma, diz a PF, a consultoria enganava duplamente os investidores.
Em grupos de investidores em moedas virtuais, muitas pessoas estão desesperadas com a possível perda do dinheiro investido.