Não anda fácil desejar feliz ano novo no Brasil.
De uns tempos para cá, segundo a coluna de Ricardo Rangel na revista Veja, onde diz que todo ano é pior do que o anterior, parece uma maldição. É a pandemia, a crise econômica, o desmonte das instituições, a destruição do meio ambiente, a crise na educação. Até a fome, que estava fora do noticiário há quase 20 anos, voltou.
Apesar do cenário de crescente devastação, há motivos para estar — cautelosamente — esperançoso em relação a 2022. Dois motivos, mais precisamente.
O primeiro é a vacinação, com destaque para a vacinação infantil, que deve começar em janeiro. Com ela chegaremos à imunidade coletiva, que dará fim à pandemia de Covid-19 (ou fará com que ela deixe de ser letal e provoque poucas sequelas, o que dá na mesma).
O segundo motivo é que tudo indica que o Brasil poderá voltar a sonhar com um futuro melhor.
Assim sendo… feliz ano novo é o que desejo a você, querido leitor, querida leitora.
E até 2022.
Por Ricardo Rangel