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Márcio Nunes de Oliveira - Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil,Divulgação
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sexta-feira 12 de maio de 2023 às 16:51h

Diretor-geral da Polícia Federal sob Bolsonaro depõe sobre eleições

JUSTIÇA, NOTÍCIAS


Em depoimento, na quinta-feira (11), no inquérito sigiloso que apura a suspeita de que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) agiu para dificultar o acesso de eleitores às urnas – especialmente no segundo turno, no Nordeste –, o ex-diretor-geral da Polícia Federal (PF) Márcio Nunes disse que ele e Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, foram à Bahia para visitar obras e teriam aproveitado a viagem para conversar sobre a estrutura de policiamento no segundo turno.

Esse foi o mesmo argumento usado por Torres em seu depoimento. No entanto, as alegações de Nunes – assim como as de Torres – não convenceram os investigadores, que enxergam conflitos e contradições com as circunstâncias que de fato ocorreram.

Um dos motivos é que, de acordo com os três delegados que integravam a cúpula da PF na Bahia à época, a motivação da visita de Torres e Nunes foi política. Não era esperada, foi de última hora e pegou a todos de surpresa.

A reunião aconteceu na terça-feira, 25 de outubro, por volta das 11h. Durou meia hora. Segundo os delegados presentes, Anderson abriu a conversa dizendo que estava preocupado com crimes eleitorais, especialmente compra de votos, porque teve notícias de compra de voto na Bahia no primeiro turno. E que seria importante a PF reforçar a presença nas ruas com 100% do efetivo, se possível. E sugeriu atuação conjunta com a PRF.

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