José Dirceu foi o destaque do PT na celebração dos 39 anos da legenda, ontem, no Sindicato dos Bancários em Brasília.
O “comandante” discursou por dez minutos, fez uma auto-crítica e disse que foram derrotados nas urnas e nas ruas em 2018.
E mais: que os evangélicos estão mais próximos do povo do que o PT. Para ele, o pacote de Sérgio Moro é uma licença para matar.
Chamou o governo de Bolsonaro de conservador, reacionário, fundamentalista e que leva o país para a Idade Média.
“Se nós não estamos do lado do povo, os evangélicos estão. E não podemos criticar os evangélicos. Nós fizemos política com os católicos, os bispos, as comunidades de base, as pastorais, nos anos 70, 80, 90…A classe trabalhadora da qual o PT é originário não existe mais. Fomos derrotas nas ruas e nas urnas. Temos base política e social forte, mas não temos o povo organizado”.
Dirceu prometeu não mais promover a disputa interna no PT. “Agora é outro momento. O Lula está preso, a Dilma sofreu o impeachment e fomos derrotados numa eleição”.