O ministro da Cidadania, João Roma, afirmou que “qualquer diferença política deve ser deixada de lado” no esforço para ajudar a Bahia, que enfrenta fortes chuvas. As tempestades que assolam o estado deixaram mais de 15 mil desabrigados e 72 cidades em situação de emergência neste fim de semana. Desde o início do mês, são 18 mortos.
A Bahia é governada por Rui Costa (PT) desde 2014. Assim como outros governadores — em especial do Nordeste —, o petista é um dos alvos preferidos de ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL). João Roma é o escolhido por Bolsonaro para disputar o governo do estado em 2022.
O chefe do Executivo federal já acusou o baiano de “sumir com o dinheiro” destinado à compra de respiradores. Costa, por sua vez, chamou Bolsonaro de “grande aliado da morte”. O próprio Roma já disparou críticas ao petista, a quem faz oposição na gestão estadual.
“Num momento como esse, qualquer diferença política deve ser deixada de lado, pois o objetivo maior é estender a mão para a população que pede socorro. A situação é urgente e a missão é atender àqueles que mais precisam e salvar vidas. #JuntosPelaBahia”, escreveu o ministro, no Twitter.
Estamos todos unidos, numa importante força-tarefa que conta com o apoio dos ministros @rogeriosmarinho e @mqueiroga2, e do Coronel Lucas da Defesa Civil nacional. #JuntosPelaBahia
— João Roma (@joaoromaneto) December 26, 2021
Também na noite de ontem ao canal CNN Brasil, Rui Costa agradeceu à parceria de diversos estados e à gestão federal para dirimir os efeitos.
“Quero agradecer também ao federal, tem um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal, amanhã deve chegar aeronave do Exército”, afirmou. “Quero agradecer ao ministro João Roma. Montamos aqui na cidade de Ilhéus, de onde ele concedia a entrevista um gabinete único envolvendo os municípios, o governo do Estado e o governo federal no mesmo ambiente”.