Maiores derrotados com a aprovação, na Câmara e no Senado, da medida provisória autorizando a venda direta de etanol aos postas, as atravessadoras de combustíveis foram segundo a coluna de Cláudio Humberto, no Diário do Poder, à forra, chamando para uma conversa Sergio Moro (Podemos), rival do presidente Bolsonaro nas eleições de 2022. Pior é que o principiante Moro foi. Como ex-juiz da Lava Jato, Moro deveria estar ciente das conversas que deve evitar.
Empreiteiras são passado: magnatas da distribuição de combustíveis são atualmente os maiores financiadores de campanhas eleitorais.
A fortuna das distribuidoras tem sido cevada pela resolução esperta da agência reguladora ANP, que garantiu o rentável cartório por 11 anos.
Desde 2009, registra o Diário do Poder, a ANP obrigava os produtores a vender todo seu etanol às distribuidoras, proibindo a venda direta aos postos.
A nova lei faz justiça ao consumidor, que logo pagará menos, e ao produtor de etanol, até agora proibido de exercitar a livre iniciativa.