O deputado estadual Raimundinho da JR (PL), em moção de aplausos e votos de congratulações na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), escreveu sobre a história do Dia Internacional da Mulher, que começa com a inserção no mercado de trabalho após a Revolução Industrial, quando “as mulheres saíram dos lares, mas não conseguiram os mesmos direitos que os homens e ainda hoje são frequentes as notícias de que elas são vítimas de todo o tipo de abusos e discriminação”. O deputado lamentou que as mulheres “sofram com maus tratos e sejam assassinadas pelas mãos daqueles que lhes juram amor e proteção até que a morte os separe”.
O parlamentar afirmou, no documento que inseriu na ata dos trabalhos da Assembleia Legislativa, que as mulheres desempenham com competência as mesmas profissões que os homens, mas não conseguem ter igualdade salarial. Frisa ainda que “são elas que comparecem à escola para saber dos filhos, que levam as crianças ao médico, recaindo a
responsabilidade de aguentar a casa”. O deputado lembrou que a Constituição Federal garante igualdade de direitos para os dois sexos, mas aquilo que se observa no dia a dia “é a discriminação disfarçada, a tolerância condescendente, a hipocrisia instalada”.
Na política, ponderou o legislador, a inferioridade numérica da participação de mulheres “é uma realidade que não se altera legislando ou decretando, mas sim com uma mudança de mentalidades”. De acordo com o político, são muitas as conquistas, porém o grande objetivo da celebração é diminuir as barreiras que ainda persistem e devem ser vencidas, principalmente em relação ao preconceito e desvalorização. “Na sociedade atual, a mulher vem aprendendo a lidar com os problemas e aos poucos discernindo nas dificuldades encontradas na dupla ou tripla jornada de trabalho, em suas atividades no lar ou fora dele. É com grande admiração e gratidão que prestamos nossa homenagem às mulheres neste 8 de março”, concluiu Raimundinho da JR.