A Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE) só vai esperar o ano legislativo começar, em fevereiro, para articular segundo a coluna de Guilherme Amado, a derrubada do veto de Jair Bolsonaro ao projeto que permitia a renegociação de dívidas por micro e pequenas empresas. O veto foi publicado nesta última sexta-feira (7).
Depois de sinalizações erráticas, o presidente acabou vetando integralmente o projeto, o que foi atacado pelo coordenador-geral da FPE, o deputado Marco Bertaiolli, do PSD de SP. “É lamentável”, resumiu.
O incômodo de parlamentares vem do fato de que o projeto teve quase unanimidade no Senado e na Câmara. Só o Partido Novo foi contra na Câmara.
Além disso, apontam deputados, o Ministério da Economia participou de todo o processo de articulação do projeto, que chegou a ter o aval do governo.
Para esses parlamentares, a pasta agiu de má fé ao deixar o projeto seguir adiante para depois pedir o seu veto ao presidente.
Ainda segundo a publicação, na quinta-feira (6), véspera do veto, Bolsonaro chegou a indicar que sancionaria o projeto referendado pelo Congresso.