Os deputados estaduais do PSL na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) Capitão Alden e Talita Oliveira, afirmaram nesta última quarta-feira (9) que irão acompanhar Jair Bolsonaro, caso o presidente de fato deixe o partido que o elegeu. Bolsonaro trava uma batalha contra o dirigente da sua sigla, o deputado federal Luciano Bivar, e estuda formas de abandonar o partido ao lado de aliados.
Procurado, o deputado estadual Pastor Tom (PSL), declarou segundo publicou o site Bahia Notícias, que irá verificar a veracidade das informações antes de tomar qualquer decisão. “Não tenho nem como fazer juízo de valor sem informações mais aprofundadas”, disse.
Secretário-geral do PSL na Bahia, Alberto Pimentell, pregou cautela quando questionado se deixaria também a legenda ao lado de Bolsonaro. “Não iremos nos pronunciar até a poeira baixar lá em Brasília”, falou o secretário municipal de Trabalho, Esporte e Lazer de Salvador. Procurada, a deputada federal e presidente do PSL-BA, Dayane Pimentel, também não quis comentar a possibilidade de saída da sigla.
No entanto, Dayane é uma das 34 assinaturas de deputados que defenderam a renovação completa do PSL em um abaixo-assinado. Na avaliação de Bolsonaro, segundo coluna da revista Veja, todos os deputados que assinam as três páginas do manifesto estarão no bonde da saída do PSL, caso esse seja o destino do presidente.
Um dos destinos de Bolsonaro pode ser a União Democrática Nacional (UDN). O partido já abriga Comandante Rangel, ex-candidato ao Senado apoiado por Bolsonaro na Bahia. O político deixou o PSL após romper com Dayane Pimentel. Estaria o destino preparando um reencontro?