Deputados do Partido Liberal (PL) que são apoiadores do governo Lula planejam segundo o Estadão, deixar a sigla assim que a Câmara finalizar a votação do Orçamento de 2024.
Insatisfeitos com a reação de seus pares, os deputados se sentem perseguidos por serem chamados de “transdeputados”, pois foram eleitos como apoiadores de Jair Bolsonaro e agora votam e até mesmo defendem o presidente Lula (PT).
Em julho, o presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, assinou um ofício suspendendo por três meses oito deputados que, em comissões da Câmara, votaram a favor da reestruturação ministerial do governo Lula (PT).
Os parlamentares punidos foram: Detinha (MA), Bacelar (BA), Josimar Maranhãozinho (MA), Junior Lourenço (MA), Junior Mano (CE), Matheus Noronha (CE), Pastor Gil (MA) e Vinicius Gurgel (AP). No mesmo dia, o PL decidiu expulsar o deputado Yury do Paredão (CE), após ele posar ao lado de Lula e fazer o “L”.
Se saírem do partido, os deputados pró-Lula do PL podem perder o mandato, assim, a expulsão pode ser a única alternativa para que eles permaneçam no cargo, como aconteceu com Yury do Paredão.