Capitão Alden retornará ao Rio Grande do Norte, mas desta vez com deputados de oposição da Assembleia Legislativa da Bahia
O deputado estadual Capitão Alden segue buscando respostas sobre o caso dos respiradores que nunca chegaram à Bahia. Acompanhando de perto os desdobramentos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instalada na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte para investigar justamente o Consórcio Nordeste a sua atuação na pandemia do Covid-19, o parlamentar voltará ao estado potiguar com deputados baianos da oposição para que eles também confiram os encaminhamentos da CPI.
Ao lado de Alden estarão os deputados Soldado Prisco, Sandro Regis (líder da oposição na Alba), Paulo Câmara, Tiago Correia e Robinho. Capitão Alden esteve na última semana no Rio Grande do Norte a convite do deputado Kelps Lima pra assistir o depoimento do ex-Chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Bruno Dauster, que ficou calado.
“Estarei mais uma vez no Rio Grande do Norte, mas desta vez com deputados da oposição para acompanhar os depoimentos e andamentos da investigação das ações do Consórcio Nordeste. Acredito que a criação de uma CPI na Assembleia Legislativa da Bahia está ganhando corpo. Não vamos ficar calados diante de tantos absurdos que a CPI do Rio Grande do Norte tem revelado. Continuaremos a perguntar: onde está o dinheiro dos respiradores?”, disse Alden.
“Desde janeiro, enviamos ofício ao MPF e pedimos apuração no escândalo dos respiradores que envolveu a alta cúpula do PT na Bahia. Espero que, agora, os baianos vejam punidos os responsáveis pelo rombo de R$ 48 milhões nos cofres públicos”, afirmou o deputado soldado Prisco.
O deputado capitão Alden ainda lembrou que já tentou abrir uma Comissão na Alba, mas que não obteve êxito. O pedido de Alden para instalação de uma CPI na Bahia foi feito com base no relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE-BA), que identificou uma série de irregularidades na contratação de equipamentos no combate ao Covid-19.
“O TCE identificou que houve pagamento antecipado de valores elevados sem a devida avaliação de risco de inadimplência das fornecedoras e a adoção das devidas garantias dos instrumentos contratuais mínimos e comprimento desses termos do contrato. Não existia a previsão de multas ou punição em caso de possíveis danos aos equipamentos ou impossibilidade da entrega dos itens contratados. O Tribunal conseguiu comprovar, através de documentações que foram inseridas no processo, que milhões de reais foram pagos de forma antecipada, sem nenhuma garantia de entrega desses recursos”, reiterou Alden.