Segundo o jornal Correio, cerca de quinze deputados federais da Bahia já aderiram à Frente Parlamentar em Defesa do Patrimônio Histórico.
A Frente foi lançada nesta última terça-feira (3) em Brasília, com a missão de apoiar e fortalecer iniciativas voltadas à proteção de bens culturais materiais e imateriais em todo o país. A nova frente, idealizada pelo parlamentar maranhense Hildo Rocha (MDB), recebeu o aval do Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e de entidades da sociedade civil organizada para acompanhar processos relacionados a tombamentos, programar audiências e debates e sugerir políticas públicas sobre preservação.
Os deputados que aderiram
Até ontem, haviam aderido à frente os deputados Abílio Santana (PL), Cacá Leão (PP), Daniel Almeida (PCdoB), João Carlos Bacelar (PL), João Roma (Republicanos), Jorge Solla (PT), José Nunes (PSD), Marcelo Nilo (PSB), Márcio Marinho (Republicanos), Nelson Pellegrino (PT), Otto Alencar Filho (PSD), Pastor Sargento Isidório (Avante), Tito (Avante), Uldurico Júnior (Pros) e Zé Neto (PT).
Causa própria
A alta presença de parlamentares do estado na “bancada do patrimônio” tem motivo de sobra segundo o Correio. A Bahia é o terceiro estado com maior número de bens tombados junto ao Iphan. Ao todo, são 186, quantidade menor apenas do que Minas Gerais, com 2.001, e Rio de Janeiro, com 226. Somente no Centro Histórico de Salvador, existem hoje mais de cinco mil bens localizados em área tombada. Individualmente, são cem imóveis já protegidos pelas leis de preservação. No estado, há 1.402 sítios arqueológicos cadastrados e 19 conjuntos urbanos inteiros tombados, como os de Cachoeira, Lençóis, Mucugê, Cairu e Itaparica.