O grupo de Arthur Lira (PP-AL) obteve nesta segunda-feira (18) uma vitória na Mesa Diretora da Câmara e a eleição para presidente da Câmara será presencial. Mesmo deputados do grupo de risco terão que comparecer, se quiserem votar.
Relator do caso nessa discussão de hoje, o deputado Mário Heringer (PDT-MG), contrariado, decidiu conforme a revista Veja, recorrer ao STF para que tenha o direito de votar à distância, de forma remota.
“Não vou votar com aquele monte de gente lá. Vou ao Supremo (STF) pelo meu direito de votar à distância. Uma boa parcela dos deputados assim prefere”, disse Heringer ao Radar.
Na discussão de hoje na Mesa, Soraya Santos (PL-RJ) e André Fufuca (PP-MA), que apoiam Lira, defenderam com ênfase a votação presencial.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que também foi contra, ironizou a situação e disse que durante a calorosa discussão só faltou os apoiadores de Lira exigirem o voto impresso.
Maia calcula que, se for mantida a votação presencial, cerca de 3 mil pessoas circularão pela Câmara, um local que não tem qualquer ventilação e com muitos corredores.