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Ricardo Salles foi o convidado do Morning Show - Foto: Divulgação
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terça-feira 14 de março de 2023 às 16:26h

Deputado teme avanços do MST em territórios do agro e pede abertura de CPI: ’17 invasões em 1 mês’

NOTÍCIAS, POLÍTICA


Nesta terça-feira (14), o programa Morning Show, da Jovem Pan, recebeu o deputado federal Ricardo Salles. Em entrevista, ele afirmou estar preocupado com os avanços do MST (Movimento Sem Terra) em propriedades privadas nos primeiros meses do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. “Em quatro anos do presidente Bolsonaro, houve uma redução drástica das invasões. É uma coisa inacreditável que em um mês a gente tenha tido 17 invasões. Uma coisa bizarra. Isso vai contra o principal pilar da economia brasileira, que é o agronegócio”, disse. “Você vê que é algo destinado a afrontar o agronegócio, o direito de propriedade, trazer insegurança. Todo mundo conhece a história do MST, que usa esse pretexto de luta social pela terra. Na verdade, é para fazer movimento político, muitas vezes até para extorquir proprietários. A Polícia Civil de São Paulo comprovou isso”, acrescentou.

Segundo o parlamentar, o plano é criar uma CPI para investigar financiadores e organizadores do MST. Para isso, ele e a Frente Parlamentar da Agricultura irão se reunir para analisar pedidos e listas de assinaturas. “É crime. O que nós queremos fazer com essa CPI é investigar quem organiza, quem financia. Essa turma circula de região para região, [com] equipes etc. Nesses casos todos, vão sempre em grupo. Veja o que está acontecendo na prática em vários Estados ao mesmo tempo, Bahia, Mato Grosso do Sul, São Paulo”, apontou. “Então, se pretende fazer a CPI. Há três listas sendo recolhidas, assinaturas… Hoje tem reunião da Frente Parlamentar da Agricultura, a reunião da FPA vai decidir qual das três listas nós vamos [encaminhar] primeiro”, esclareceu.

Salles ainda declarou o seu desejo de disputar as eleições para a Prefeitura de São Paulo em 2024. Para ele, sua figura pode representar a direita, o liberalismo e o conservadorismo na capital paulista. “Tenho 17 anos nessa trincheira liberal conservadora, me sinto habilitado. Fui secretário, fui ministro. Há uma lógica do porquê eu ser candidato. A nossa visão de mundo, acho que é o caminho correto, e só a direita para fazer isso. O nosso atual prefeito [Ricardo Nunes] já declarou que ele não será o candidato da direita, portanto é legítimo que a direita tenha um candidato”, explicou.

“São Paulo está uma imundície, iluminação pública um caos, enchente para todo lado, não teve obras de infraestrutura e drenagem. A cidade está um horror. Parece que ele [Ricardo Nunes] é o prefeito da Dinamarca. Tudo esburacado, calçada caindo aos pedaços, iluminação pública não funciona”, finalizou o deputado.

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