Instituir o programa de prevenção do AVC nas Escolas é o que propõe o deputado estadual José de Arimateia (Republicanos) em projeto de lei na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). O programa será ministrado e desenvolvido por profissionais de saúde e a responsabilidade inerente à execução e o desenvolvimento do programa ficará a cargo da Secretaria de Educação do Estado.
De acordo com Arimateia, o PL será direcionado, preferencialmente, aos alunos matriculados no Ensino Médio. O Art. 3º define que “o programa observará um conteúdo programático destinado à exposição e difusão entre as crianças e os jovens, através de aulas teóricas e práticas, de maneira presencial ou por meios virtuais, da prevenção de acidente vascular cerebral, como agir em situações emergenciais, bem como noções de primeiros socorros em geral, desenvolvendo e familiarizando-se com hábitos e posturas prevencionistas”.
A proposição define ainda que o Poder Executivo fica autorizado a firmar convênios com o Governo Federal, com segmentos de iniciativa privada, bem como escolas de formação de medicina e enfermagem, visando à obtenção de meios e recursos, sejam eles humanos, materiais ou financeiros, a serem direcionados ao programa.
O deputado José de Arimateia explica que o projeto de lei tem como premissa maior ajudar a divulgar e difundir boas práticas de prevenção e socorro do acidente vascular cerebral aos alunos integrantes das escolas da Bahia, como forma de embutir valores voltados a prevenção e instruir os jovens estudantes de como agir em uma situação emergencial.
“Os profissionais de saúde têm uma função social de extrema importância para nossa sociedade e têm como missão a proteção da vida. Para cumprimento de sua missão, as escolas de formação de médicos e enfermeiros necessitam de espaço para aperfeiçoamento e treinamento de seus alunos, sendo que um deles é justamente sua atuação na educação pública através de programas, projetos e campanhas educacionais”, explica o legislador.
Ele segue argumentando que “ensinar primeiros socorros básicos e promover a prevenção e o combate ao acidente vascular cerebral nas escolas é uma iniciativa de extrema relevância, e essa educação não apenas capacita os jovens para lidar com situações emergenciais, mas também os transforma em agentes de mudança em suas comunidades, disseminando conhecimento e promovendo a cultura da segurança”.
Conforrme esclarece José de Arimateia, “o conteúdo programático destinado à exposição e difusão entre crianças e jovens deve ser abrangente, envolvente, de fácil entendimento e compreensão, incluindo aulas teóricas e práticas, podendo ser ministrada de maneira presencial ou por meio virtual, garantindo que todos tenham acesso ao conhecimento, independentemente de suas particularidades”.
Entre os principais tópicos a serem abordados estão a explicação da doença e como ela afeta o cérebro; os sinais e sintomas da doença; como reconhecer se uma pessoa está tendo um AVC; quais as ações devem ser realizadas caso presencie uma pessoa tendo um AVC; e o número do Samu e a urgência que a pessoa deve ser atendida. O conteúdo deve ser adaptado à idade, com informações claras e de fácil compreensão.
“Portanto, aprovar um projeto de lei que proporcione a difusão desses conhecimentos é uma responsabilidade que todos devemos assumir e incentivar, como forma de criar uma cultura de segurança preventiva em nossa sociedade”, concluiu José de Arimateia.