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domingo 26 de maio de 2019 às 07:51h

Deputado quer instituir o dia da ‘Santa Dulce dos Pobres’

POLÍTICA


O deputado estadual Marquinho Viana (PSB) protocolou um projeto de lei que estabelece o Dia da Santa Dulce dos Pobres. De acordo com o parlamentar, o PL prevê a fixação de uma justa homenagem ao anjo bom da Bahia pelo legado de virtudes e trabalho que tanto orgulha os baianos.

A apresentação da proposta pelo deputado foi realizada dias após o decreto do Papa Francisco que reconhecerá a beata como santa. Através do PL, Marquinho Viana destacou que o Dia de Irmã Dulce na Bahia será o mesmo dia da canonização a ser declarada pelo Vaticano. O legislador recordou a história da beata ao justificar a homenagem.

“Trabalhar pelos necessitados, foi o grande objetivo de toda a sua vida. Sua obra caritativa se concretizou na assistência às comunidades carentes, como os Alagados, em Itapagipe e na invasão a cinco casas, na Ilha dos Ratos para abrigar doentes, e ainda ocupou o galinheiro do Convento Santo Antônio para onde levou cerca de 70 pessoas doentes. Para socorrer os pobres não media obstáculos, nem poupava a sua saúde, sempre debilitada”, recordou o parlamentar.

Em 26 de maio de 1914 nasceu em Salvador, Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, que aos 13 anos manifestou sua vocação para a vida cristã de solidariedade e amor aos pobres e doentes. Com esta idade atendia em sua portão de casa, intitulado A Portaria de São Francisco.

Em homenagem à sua genitora adotou o nome Irmã Dulce, quando ti]ornou-se freira da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em 1933, no estado de Sergipe.

Fundou também a primeira organização operária católica da Bahia, em 1936 – a União Operária de São Francisco.

O trabalho assistencial de Irmã Dulce se expandiu com a criação com a fundação da Associação Obras Sociais da Irmã Dulce, que contempla o Albergue Santo Antônio e o Hospital.

Falecida em 13 de março de 1992, aos 77 anos, sua vida foi marcada pela dedicação aos doentes, albergados, deficientes e órfãos. Após sua morte, casos extraordinários de curas foram revelados, justificando a decisão de Vaticano, através do Papa Bento XVI de considerá-la Venerável. Após ser reconhecido o segundo milagre, foi-lhe concedido o título de Bem Aventurada Dulce dos pobres.

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