O deputado estadual Dr. Diego Castro (PL) propôs que a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) conceda a Comenda 2 de Julho ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. A Comenda é a maior honraria do Legislativo baiano, outorgada a personalidades em reconhecimento à contribuição que emprestaram ao Estado. Ao justificar o projeto de resolução em que propõe a homenagem, o parlamentar discorreu sobre a vida do 38º presidente da República brasileira, nascido em 21 de março de 1955 em Glicério, Estado de São Paulo.
De acordo com o autor da homenagem, Bolsonaro ingressou na Academia Militar das Agulhas Negras no final de 1973, tendo se formado em 1977. Integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista e, após concluir o curso, serviu como aspirante a oficial no 21.º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC) em São Cristóvão, no Rio de Janeiro. Serviu no 9.º GAC em Nioaque, Mato Grosso do Sul, de 1979 a 1981, tendo sido remanejado para a reserva em 1988.
Ainda em 1988, entrou na vida pública elegendo-se vereador no Rio de Janeiro pelo Partido do Democrata Cristão. Pelo PDC também foi eleito deputado federal em 1990, e reeleito sucessivamente até 2014. Em 2018, elegeu-se presidente da República. Dr. Diego ressaltou como “grandes feitos” do governo Bolsonaro a redução do desemprego de 14% para 9%; a Lei da Liberdade Econômica; a criação do pix bancário; o Marco do Saneamento Básico; o Sistema Balcão Único para abertura de empresas em poucas horas; e a colocação do Brasil como um dos 5 principais destinos de investimentos externos.
Da lista do deputado constam ainda como destaques a entrega da transposição do Rio São Francisco “e de centenas de outras obras que garantem o acesso da população nordestina a recursos hídricos”; trinta contratos para a construção de novas ferrovias, com investimentos de R$133 bilhões; o Auxílio Emergencial de R$ 600,00; Auxílio Brasil (R$ 400,00 e agora R$600); mais de 250 mil títulos de propriedades rurais, “com redução recorde” de invasão e conflitos no campo; renegociação de dívidas para os beneficiários do Fies; redução de tarifas e tributos “de centenas de produtos, incluindo alimentos, medicamentos e insumos médicos”; a fixação de teto para impostos estaduais; redução de 25% do IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) e redução gradual do IOF até chegar a 0% em 2029, “dentre outros feitos”.