O deputado estadual Adolfo Menezes (PSD) quer denominar de Rodovia Dona Lúcia Aguiar Viana a BA-142, que interliga os municípios de Barra da Estiva, Ibicoara, Mucugê, Andaraí, Barra da Estiva, Ituaçu e Tanhaçu e passou por obras de recuperação. No projeto de lei apresentado na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Menezes explicou que o objetivo é conceder uma justa homenagem à ex-prefeita de Barra da Estiva.
Dona Ana Lúcia de Aguiar Viana, mais conhecida como Dona Lúcia, nasceu no Distrito de Triunfo do Sincorá/Barra da Estiva, em 10 de agosto de 1945, vindo a falecer em 28 de novembro deste ano. Professora estadual aposentada e também delegada estadual de Educação, deixou o esposo Ariovaldo Caires Viana, dois filhos, Marcelo Aguiar Viana, empresário, e Marcos Aguiar Viana, o deputado estadual Marquinho Viana (PSB), três netos e um bisneto.
“Além de suas qualidades como ser humano, marcadas por sua generosidade, solidariedade com os oprimidos, disponibilidade para todos que a procuravam, desprovida de vaidade e de ambições materiais, era uma idealista”, explicou Adolfo Menezes, ao justificar a proposta.
“O amor imensurável por seu povo, a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento do município estavam acima de seus objetivos pessoais. Era uma pessoa culta, de grande leitura, uma visionária, de vanguarda, que traçou sua trajetória política na perspectiva do progresso regional”, acrescentou o parlamentar.
Ele disse ainda que a história de Dona Lúcia foi “caracterizada pela ética, seriedade, responsabilidade, honradez e lisura que sempre evidenciaram o seu compromisso com o bem público e a felicidade da população barraestivense”.
Segundo Menezes, Dona Lúcia foi vice-prefeita do município, no período de 1976 a 1982, e eleita prefeita por duas vezes, de 2005 a 2008 e de 2009 a 20012. “Exercia a democracia, conclamando a participação da população através da criação do Conselho Municipal. Neste caminho, viu seus méritos reconhecidos em seus dois mandatos, quando entre os muitos prêmios teve a honra de receber o selo da Unicef por duas vezes”, concluiu o deputado.