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quarta-feira 1 de setembro de 2021 às 06:45h

Deputado pretende instituir Política Estadual de Fibromialgia

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Doença reumatológica e crônica que causa imensas dores e transtornos como fadiga, depressão, ansiedade, parestesias (dormência ou formigamento) de extremidades, indisposição e distúrbios do sono, implicando em severas restrições aos pacientes, a fibromialgia cerca de 5% da população brasileira, aproximadamente sete milhões de pessoas. Para dar maior visibilidade e enfrentar a enfermidade, o deputado estadual David Rios (PSDB) apresentou projeto para instituir a Política Estadual de atendimento e acompanhamento às pessoas portadores da Síndrome da Fibromialgia.

Com isso, fica a rede pública e privada de saúde responsável pelo atendimento integral aos portadores de fibromialgia que contemplará no mínimo: Atendimento multidisciplinar por equipe composta por profissionais das áreas de medicina, psicologia, nutrição, fisioterapia e acupuntura; acesso a exames complementares; assistência farmacêutica; acesso as demais modalidades de medicina complementares terapêuticas, como massoterapia, reflexologia, pilates e outras atividades físicas.

Pelo projeto, deverá ser criada campanha de divulgação, esclarecimentos, conscientização e identificação sobre a Síndrome da Fibromialgia, informando a sociedade em geral sobre a doença e suas implicações. O logotipo que simboliza a Fibromialgia, lançado em 12 de maio de 2006 pela Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), deverá ser inserido em toda peça publicitária. Fica também estabelecido a prioridade em estabelecimentos públicos e privados na fila de atendimento que se dará conjuntamente com os pacientes gestantes, idosos e pessoas com deficiência. A identificação se dará por meio de Instituição do Cartão de Prioridade às pessoas com Fibromialgia, através da Secretaria Estadual de Saúde, mediante comprovação médica.

A fibromialgia atinge em 90% dos casos, mulheres entre 35 e 50 anos que também sofrem com problemas cognitivos e alteração da memória, gerados em decorrência dos demais sintomas já apontados. Não é uma doença fatal, mas não tem cura e gera impactos negativos nos aspectos social, afetivo e profissional dos fibromiálgicos. Contudo, há uma série de tratamentos baseados em terapia, psicoterapia, exercícios físicos e regulação do sono. Por efeito deste cenário, os especialistas recomendam atenção multiprofissional para o tratamento da síndrome.

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