Os quatro participaram de “uma cena de total desrespeito às religiões de matriz africana, especialmente à umbanda e ao candomblé”, disse o parlamentar
O deputado estadual do Rio de Janeiro, Átila Nunes, do MDB, apresentou na quarta-feira (10) uma representação contra quatro participantes do Big Brother Brasil deste ano.
Segundo a coluna de Guilherme Amado, são eles: Nego Di, Projota, Karol Conká e Lumena.
O pedido foi apresentado à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância e solicita a abertura de uma investigação para apurar os fatos.
O deputado afirma que os participantes cometeram o crime de vilipêndio religioso, que é quando alguém escarnece de alguém publicamente por motivo de crença religiosa.
Para Átila Nunes, os quatro participaram de “uma cena de total desrespeito às religiões de matriz africana, especialmente à umbanda e ao candomblé”, durante uma conversa na última segunda-feira 8.
No diálogo, Nego Di fez um trocadilho com o orixá afirmando: “eu xangôzei” e “cheguei a xangôzar no quarto”.
O parlamentar argumenta que a fala foi desrespeitosa.
Já Karol Conká imitou Lumena posteriormente e disse: “Você falando é muito engraçado. Eu chamei Xangô, véi”.