O deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB-PB) pede pressão da opinião pública para a Câmara votar e aprovar sua PEC dos Penduricalhos, que acaba privilégios no serviço público como os auxílios creche, paletó, mudança, livro, saúde, jornais e alimentação.
Segundo a coluna de Cláudio Humberto no Diário do Poder, o parlamentar protestou contra o fato de a elite do serviço público (procuradores, auditores etc) receber entre R$1.200 a R$2.500 a título de “auxílio-creche” enquanto apenas 32% das crianças, a maioria muito pobre, têm acesso a creche.
Colegas do deputado paraibano já o abordaram reclamando da sua pregação contra os privilégios. Acham que é “ataque ao Legislativo”.
O Senado não vota projeto de Cunha Lima, aprovado na Câmara, que extingue carro oficial. É que todo senador tem direito a essa mordomia.
A estatal de energia CEB, de Brasília, quebrada e devendo R$1,2 bilhão, firmou acordos que a obrigam há anos a pagar “auxílio-babá”.
Pedro Cunha Lima concluiu que o meio onde vive merece a reputação conquistada: “Político tem rejeição porque tem que ter mesmo”.