O deputado estadual Vitor Azevedo (PL) apresentou, na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), uma indicação em que sugere ao governador Jerônimo Rodrigues a destinação prioritária das doações do Programa Bahia Sem Fome para os municípios em situação de calamidade pública e emergência em decorrência da seca.
O parlamentar argumentou que a grave situação de estiagem que assola diversos municípios baianos ocasiona não apenas a escassez de água, mas também a carência de alimentos para a população e para os animais. “Nesse contexto, sugerimos que todas as doações obtidas pelo programa governamental sejam prioritariamente destinadas aos municípios cujo estado de emergência seja reconhecido pelo Estado”, reiterou.
Vitor Azevedo também sugeriu ações que podem ser adotadas pelo governo para enfrentar a seca, a exemplo do mapeamento detalhado das áreas mais afetadas pela estiagem, identificando os municípios que necessitam de assistência imediata; elaboração de um plano de distribuição estratégica de alimentos, priorizando as regiões mais impactadas e garantindo que os recursos cheguem efetivamente às comunidades mais vulneráveis; e implementação de ações de suporte aos agricultores locais visando a recuperação das atividades agrícolas e pecuárias prejudicadas pela seca.
O autor da indicação também propõe ao Poder Executivo o desenvolvimento de programas educacionais para orientar a população sobre práticas alimentares saudáveis, promovendo a autonomia e o uso eficiente dos recursos disponíveis. Para socorrer os animais afetados pela seca, o legislador indica a adoção de medidas que forneçam água, alimentos e cuidados veterinários. Outras sugestões apresentadas pelo deputado são investimento em infraestrutura para captação e armazenamento de água, e a construção de barragens e açudes para armazenamento de água durante os períodos de estiagem, visando a sustentabilidade hídrica no longo prazo.
“A proposição dessas ações, associada à priorização das doações do Bahia Sem Fome para as regiões mais necessitadas, visa não apenas aliviar os impactos imediatos da seca, mas também estabelecer um plano estrutural que contribua para a resiliência dessas comunidades frente a futuras adversidades climáticas”, justificou o legislador em sua indicação.