As Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) poderão abrigar o mais novo curso de medicina da Bahia. A iniciativa é do deputado federal pela Bahia, Jorge Solla (PT) e da superintendente da OSID, Maria Rita Pontes, e tem o objetivo de aproveitar toda a experiência acumulada pela instituição fundada em 1959 pela Santa Dulce dos Pobres.
A OSID mantém 19 residências médicas com uma estrutura de ponta e administra um complexo com atendimento gratuito em mais de 5,6 milhões de procedimentos por ano, além de gerir outras seis unidades públicas na Bahia. O plano de intenções para a implantação do curso foi apresentado ao Ministério da Educação (MEC), nesta quarta-feira (21).
“Além de mais uma contribuição da OSID para a sociedade baiana, este é o momento de aproveitar o governo Lula para fazer acontecer projetos importantes para o Sistema Único de Saúde (SUS), que garante atendimento gratuito na instituição baiana”, aponta Solla, responsável pela agenmda no ministério.
Desde 2010, o Hospital Santo Antônio, maior dos 21 núcleos da OSID na Cidade Baixa, é certificado pelo MEC como hospital de ensino. O primeiro credenciamento da unidade foi obtido ainda em 1987, com o Programa de Residência Médica.
Todos os dados do trabalho da OSID ao longo de décadas foram apresentados pela superintendente e pelo gestor em saúde da entidade, André Fraife, à secretária de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, Helena Sampaio.
“Sempre foi um sonho de nossa fundadora (Santa Dulce dos Pobres) criar uma instituição de ensino e pesquisa. Temos a estrutura pronta, o conhecimento, pessoal qualificado e mantemos o programa de residência médica mais disputado do estado”, elencou Maria Rita Pontes.
Sampaio sinalizou positivamente para o objetivo do plano e forneceu informações sobre o próximo chamamento público para a autorização de cursos de graduação de medicina e reabertura do protocolo para pedidos de novas vagas do sistema federal de educação superior.
A secretária ainda afirmou que a pasta acumula mais de 300 processos que estavam parados no órgão. “Todos os esforços estão concentrados para recuperar a capacidade do Estado na retomada das políticas públicas, tanto na educação quanto nas demais áreas”, concluiu.