Autor do projeto que instituiu de forma emergencial o 14° salário para aposentados do INSS, o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) disse à coluna de Chico Alves, do portal UOL, que a proposta está avançando na Câmara. Ele ressaltou o fato de o texto ter agora um relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que é o deputado Ricardo Silva (PSD-SP). “O fato de o governo ter mais uma vez antecipado o 13º salário de aposentados reforça a necessidade dessa ajuda”, argumenta Pompeo de Mattos. “O que os inativos terão para gastar no fim do ano?”.
O pedetista destaca que o projeto já passou pelas comissões de Seguridade Social e Família e na Comissão de Finanças e que a aprovação na CCJ seria terminativa, isto é, dispensaria a necessidade de votação em plenário. Se acolhida pela comissão, o texto vai direto para análise do Senado.
Um dos principais argumentos de Pompeo de Mattos em defesa de seu projeto é a constatação de que os aposentados do INSS não receberam nenhum auxílio emergencial por causa da pandemia, mesmo sendo obrigados a usar boa parte do benefício que receberam para cobrir os gastos de integrantes da família que ficaram sem trabalhar por muito tempo.
Os adiantamentos dos pagamentos do 13º, observa ele, não foram “dinheiro a mais”. O benefício seria pago em 2022 e 2023 e teria custo estimado de R$ 40 bilhões.