Na manhã desta sexta-feira (5), os microempreendedores que atuam com trailers na comercialização de alimentos (food truck) se reuniram com o deputado estadual Capitão Alden, principal defensor do retorno das atividades, para debater a regulamentação da atividade e formas de voltarem a funcionar, mesmo durante a pandemia. Durante o encontro realizado na Ribeira, o parlamentar deixou claro sua preocupação com a categoria e demais comerciantes que encontram-se com as portas fechadas em virtude das medidas impostas pelo Governo do Estado e prefeituras em boa parte do estado.
Para o deputado, o funcionamento destes food trucks poderia ocorrer no formato de entrega na residência do cliente (delivery) e que não inviabilizaria o respeito às medidas sanitárias de combate ao novo coronavírus (COVID-19) e contribuiria para que estes profissionais garantisse uma renda. “A proposta não é politizar o tema, mas entender que os gestores que defendem fechar tudo tem que apresentar formas para que essas pessoas possam sobreviver. É muito simples dizer ‘fique em casa’, mas quem vai pagar as contas destes pais e mães de família?”, questiona Alden.
Todas as sugestões apresentadas foram anotadas pela equipe do parlamentar, que pretende encaminhar as demandas para os órgãos responsáveis e cobrar com celeridade uma definição de soluções para a categoria. “Não estamos negando a doença e tampouco afirmando que devemos deixar de combater a COVID-19. Mas, o comércio não pode ser sacrificado em nome de medidas restritivas sem comprovação técnico-científica de eficácia. Fome também mata!”, afirma Alden.
Desde que iniciaram as ações de “Toque de Recolher”, “Lockdown” e demais iniciativas similares, o deputado estadual Capitão Alden tem se manifestado contrário, pois entende que não existe um planejamento estratégico por parte do Governo do Estado para garantir a disponibilidade de leitos necessários na rede pública de saúde e um plano de combate a COVID-19 que não prejudique a economia do estado. “Em 2020, a gestão Bolsonaro enviou R$ 67,2 bilhões em recursos para a Bahia! Cadê a prestação de contas deste valor?”, destaca Alden.