O deputado federal baiano João Carlos Bacelar (PR), conhecido como Jonga Bacelar, indicou os três gerentes da Agência Nacional de Mineração (ANM) na Bahia, Cláudio da Cruz Lima e seus dois antecessores, Adiel Veras e Raimundo Sobreira, que foram afastados dos cargos nesta semana, após operação “Terra de Ninguém”, da Polícia Federal em Salvador.
Bacelar, segundo a coluna Satélite, do jornal Correio, indicou Cláudio Cruz, ainda no governo do ex-presidente Michel Temer (MDB). Investigações dão conta ainda que Cruz, os seus dois antecessores, e mais três servidores recebiam propinas para priorizar o andamento de determinados processos administrativos e até mesmo para modificar decisões contrárias aos interesses de empresários que se dispunham a efetuar esses pagamentos ilícitos.
Segundo a PF, os indícios apontam também, que os dirigentes do órgão atuavam para beneficiar empresários ligados ao grupo político responsável por sua indicação para o cargo. Os agentes da PF cumpriram 22 mandados na ação.