Deputada quer instituir nas escolas da Bahia a Semana de Valorização de Mulheres que Fizeram História

A deputada estadual Soane Galvão (PSB) quer instituir nas escolas baianas a Semana de Valorização de Mulheres que Fizeram História. Projeto de lei apresentado pela parlamentar socialista na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) com este objetivo prevê a realização de palestras e workshops para incentivar a conscientização e sensibilização dos estudantes sobre histórias de sucesso de mulheres nas ciências “e com o desenvolvimento de práticas de liderança”.

A proposição da socialista pretende ter o efeito de “reconhecer e celebrar” as contribuições das mulheres ao longo da história, “promovendo a igualdade de gênero, o empoderamento feminino e a conscientização sobre a importância das mulheres na construção da sociedade”.

Ao justificar a proposta, Soane argumentou que a iniciativa vai contribuir para a construção de uma sociedade mais igualitária, com mais oportunidades e reconhecimento para as mulheres, “além de promover uma educação inclusiva, diversa e consciente do papel transformador que a valorização das mulheres desempenha em nossa sociedade”.

Para a deputada, a história tem sido “amplamente dominada por narrativas” que negligenciam as conquistas e contribuições femininas. Ela acredita que, ao conhecer as trajetórias de mulheres que enfrentaram desafios e superaram barreiras, as estudantes terão a oportunidade de se “inspirar e se identificar” com modelos de sucesso.

“Isso promove o empoderamento feminino, fortalece a autoestima das jovens e estimula a quebra de estereótipos de gênero, permitindo que elas percebam seu próprio potencial e se sintam encorajadas a buscar seus objetivos pessoais e profissionais”, acrescentou.

A Semana de Valorização de Mulheres que Fizeram História também tem o propósito de combater a discriminação e o preconceito de gênero, promovendo uma cultura de respeito e valorização da diversidade. Soane Galvão argumentou, por fim, que a proposição “pretende dar maior concretude e nível de especificidade” à Lei Maria da Penha, que determina o destaque, nos currículos escolares de todos os níveis de ensino, “para os conteúdos relativos aos direitos humanos, à equidade de gênero e de raça ou etnia e ao problema da violência doméstica e familiar contra a mulher”.